Na última quinta-feira (23), Pindorama recebeu o Primeiro Seminário de Combate ao Trabalho Infantil de Coruripe, no auditório do seu Centro de Treinamento Rural (Cetrup). O encontro promovido pela Associação Renascer, com o apoio da Prefeitura Municipal de Coruripe, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDA) e patrocínio da Petrobras, contou com a apresentação do grupo de teatro Futur’Arte, encenado a peça “Criança Não Trabalha”. Participaram representantes do Conselho Tutelar, Defensoria Pública, secretarias municipais de Assistência Social e da Saúde, gestores escolares, coordenadores, professores, alunos, psicólogos e a sociedade civil organizada. O vereador Dalmo Porto representou o Poder Legislativo.
A enfermeira da Unidade Básica de Saúde do centro urbano de Pindorama, Yara Tenório, abriu a rodada de palestras falando sobre os “Impactos e Consequências do Trabalho Infantil na Saúde de Crianças e Adolescentes”. Ela alertou os presentes sobre os perigos de se iniciar em atividades insalubres enquanto o corpo ainda está em processo de formação. O defensor público de Coruripe Dr. Arthur César Cavalcante Loureiro foi o segundo palestrante. Na apresentação do tema “O Papel da Defensoria no Combate ao Trabalho Infantil”, a plateia pode interagir e tirar dúvidas sobre o assunto com ele. O advogado Nielsen Henrique Fidelis Oliveira enriqueceu o debate abordando o tema “Questões Jurídicas e o Trabalho Infantil”. O momento de palestras e debates foi encerrado pelos conselheiros tutelares Wellington Moura e Paulo Alberto, que falaram sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, seus 25 anos de existência, sua importância e conteúdo.
Para Wellinton Moura, é preciso alertar sobre a importância de cada cidadão, e não apenas das autoridades, na luta para a erradicação desse tipo de violação. “A informação é uma grande aliada para isso. É necessário mudar a cultura da sociedade com relação à aceitação de tal prática”, disse ele. O presidente da Ong Renascer, Fábio Pereira, concordou, enfatizando que não é possível combater nem erradicar o trabalho infantil com uma instituição de forma isolada. “Por isso, estamos em parceria com município através das secretárias envolvidas, com os Conselhos de Direito e o Tutelar, com o Ministério Público, Defensoria e com os meios de comunicação”, afirmou.
FONTE: ASCOM / PREFEITURA CORURIPE
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